8.2.05

CORRESPONDÊNCIA IMAGINÁRIA II

( Toda vez que você escreve "amor" está se referindo a mim? Espero que não. Espero que esse pequeno gênio da lâmpada que você encontrou dentro da barriga, há doze anos, não pense que te faço tanto mal. Espero que, por aí, existam outros amores perdidos. Como por aqui.)

Tento responder a tudo, mas com você citando John Nash e Chico Buarque fica impossível. Incrível como ainda nos parecemos, apesar dos anos e dos Km - que agora já nem são tantos assim.

De qualquer jeito, não posso me aproximar. Não é fácil conviver com tanta expectativa. Eu nunca consigo sonhar com você, quando durmo. Meu inconsciente está tentando te eliminar...

Talvez ainda haja uma possibilidade para uma caminhada, à beira-mar de mão dadas.

Tomo remédios para dormir e imagino você com sua canção de me ninar.